Introdução ao tema:

No Brasil, a cultura do povo determina a noção de um comportamento sexual “adequado” de acordo com a sua maneira de pensar, viver, educação sexual e religiosa recebidas.

Esse comportamento, em grande parte estimulado pela mídia, tem orientado os indivíduos para o controle da natalidade, controle da gravidez precoce, planejamento familiar consciente e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Em recentes publicações cientificas, Black e colaboradores alertam sobre vários transtornos de ordem sexual, considerando-os como uma perversão humana, associando-a a transtornos neuróticos, rudez, insensibilidade e grosseria aliada a um bloqueio afetivo de amor. Isso é um dado importante, embora pouco explorado pelos meios de comunicação locais. Certamente, há interesses financeiros do governo na divulgação desses fatos, bem como no descaso das conseqüências originadas pela divulgação destes fatos.

Com o objetivo de mostrar as implicações desse comportamento sexual atípico na vida do cidadão, elaboramos este site que servirá para informar e alertar a comunidade acerca das interferências disso em cada individuo, já que o comportamento sexual influencia a maneira de viver de cada um.


Grupo:

Augusto Dourado

Carolina Ribeiro de Almeida

Clarissa Sanches Vieira Costa

Danielle Pombo Monteiro

Elmar de Castro Loula Dourado Filho

Guilherme Afonso Dourado

Paula Franca Almeida Caldas

Ramon Melo de Jesus

Samara Sampaio de Freitas

Thercio Barreto de Queiroz

COMPORTAMENTO SEXUAL HUMANO

O comportamento sexual humano, atualmente, com avanços das ciências, em especial com o avanço da medicina e da educação sexual a nível escolar e sem as interferências religiosas, está sendo mais orientado para o controle da natalidade, controle da gravidez precoce em adolescentes, planejamento familiar consciente e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
O sexo existe para conduzir os gametas masculinos, espermatozóides, de encontro ao gameta feminino – o óvulo. No entanto, o sexo é praticado também como ato de amor ao próximo ao invés de puramente um ato reprodutivo como ocorre entre os animais irracionais.
A principal diferença entre o comportamento sexual de animais irracionais e o dos humanos é o sentimento de vergonha e culpa. Há milhares de anos os humanos praticavam o ato sexual sem discriminação ou medo. Entretanto, a evolução da socialização sucedeu-se de tal forma que, em alguns períodos, o comportamento e a liberdade sexual foram castigados e duramente reprimidos. Principalmente em relação às mulheres e aos homossexuais.Durante o século XX, a liberdade sexual foi ampliada e revista sob novos conceitos. Tanto a homossexualidade quanto a sexualidade feminina passaram a ser mais respeitados pelas legislações dos países.

COMPORTAMENTO SEXUAL COMPULSIVO

O comportamento sexual pode ser reflexo de um aspecto hereditário, de um aspecto médico, cultural, circunstancial, etário e pessoal. É muito complexa a questão sexual, seja do ponto de vista qualitativo ou quantitativo.
Segundo os autores e as diretrizes da psicopatologia, o comportamento sexual compulsivo deveria causar sofrimento emocional e proporcionar sérias conseqüências interpessoais, ocupacionais, familiares e financeiras.
O comportamento sexual compulsivo pode se associar a outras doenças psiquiátricas, particularmente ao abuso de substâncias psicoativas, atualmente à cocaína. Transtornos ansiosos, transtornos de personalidade e outros transtornos do controle de impulsos também podem ser concomitantes ao comportamento sexual compulsivo.
Black e colaboradores analisaram 36 pessoas com comportamento sexual compulsivo e verificaram que a maioria delas (92%) estava realmente preocupada com seus desejos exacerbados e/ou com suas persistentes fantasias sexuais. A maior parte dessas pessoas tentava resistir ao comportamento sexualizado (72%), embora sem sucesso e com perda de controle. Grande parte delas experimentava remorso pelas atividades sexuais exageradas, impulsivas, não resistidas e muitas vezes, inconseqüentes.
Uma observação adicional mostrou que a maioria desses pacientes com comportamento sexual compulsivo (75%) também preenchia os requisitos para diagnóstico de abuso de substâncias psicoativas.
Os prejuízos sócio-ocupacionais com o comportamento sexual compulsivo incluem gastos financeiros, a traição as(os) parceiras(os), perda de amigos ou a experiência de vergonha. Pouco mais de 42% dessas pessoas reconheceram que esse comportamento sexual afetava o casamento ou relacionamentos importantes e, um quarto dos casos, sentia que o comportamento sexual compulsivo tinha afetado seu trabalho. A pesquisa apontou ainda que 19% dos portadores de comportamento sexual compulsivo tinham tentado o suicídio.

ORGASMO

Orgasmo é a conclusão do ciclo de resposta sexuais e pode ser experimentado por ambos os machos e fêmeas sendo uma reação do corpo que dura apenas breves segundos sentida durante o ato sexual ou de masturbação , resultado de intensa excitação das zonas erógenas ou órgãos sexuais. O orgasmo como sensação de prazer pode ser detectado no momento da ejaculação na maioria das espécies de mamíferos, em indivíduos masculinos. Orgasmo é caracterizado por intenso prazer físico, controlado pelo sistema nervoso autônomo. Sendo acompanhado por ciclos de rápidas contrações musculares nos músculos pélvicos inferiores, que rodeiam os órgãos sexuais e o ânus, sendo frequentemente associados a outras ações involuntárias, como espasmos musculares em outras partes do corpo, uma sensação de euforia e, com menos freqüência.
Na espécie humana, de maneira geral, tanto homens quanto mulheres podem sentir o orgasmo: nos homens, apresenta-se como um pico rápido de excitação seguido de ejaculação, e rápida queda na sensação de prazer; nas mulheres, pode consistir de um período mais extenso de sensação de prazer, pontuado por alguns picos de prazer (muitas vezes chamado de orgasmo múltiplo), mais intenso que nos homens, com decréscimo destas sensações mais lento do que nos parceiros.
Orgasmo é seguido da fase de resolução que é um período de grande relaxamento e queda da pressão arterial, devido a liberação da prolactina. Além de grande redução, temporaria, das actividades do córtex cerebral.

ORGASMO FEMININO

O orgasmo feminino pode ser produzido pela estimulação clitoriana ou vaginal, ou por uma combinação de ambas. Essa estimulação pode se dar por autoerotismo (masturbação), sexo oral, sexo com penetração vaginal, sexo anal (pelo uso de vibradores ou consolos).
O orgasmo feminino não é igual ao do homem. As mulheres podem gozar pela estimulação apenas do clitóris, pela estimulação da vagina (mais raro), pela estimulação de ambos e pela estimulação anal. Geralmente, após orgasmo, uma mulher pode gozar novamente, se for devidamente estimulada e se ela estiver com desejo. Ao contrário dos homens que precisam de um certo tempo para se recuperarem.
Embora os estudiosos da fisiologia da resposta sexual feminina descrevam, funcionalmente, alguns fenômenos comuns ao orgasmo feminino não há um padrão único para que ele ocorra.
O conhecimento sexual pessoal é adquirido ao longo de nossa vida sexual. A expressão prática da nossa sexualidade, ao longo da vida, pode variar e mudar, dependendo do nível de maturidade frente ao sexo, do tipo de estímulo proporcionado pelo nosso(a) parceiro(a), dos níveis de erotização e desejo vividos, do conhecimento e controle dos mecanismos subjetivos da sexualidade (nossas fantasias, por exemplo), da capacidade de entrega aos prazeres do sexo, do desapego aos mecanismos repressores aprendidos pela educação, dos níveis de saúde e bem estar corporal, etc.
Não é possível descrever o orgasmo feminino como um fenômeno único. Cada mulher pode reagir e expressar comportamento próprio. Somente a mulher pode dizer e descrever seu orgasmo.
Algumas mulheres, durante e após o orgasmo, apresentam, em toda a região chamada soalho pélvico (da vagina até o ânus), rápidas e seqüenciais contrações.
Em casos em que a mulher está altamente excitada e, considerando as características de cada uma (portanto isso varia de mulher para mulher), o canal vaginal pode se apresentar com grande lubrificação. As contrações vaginais podem fazer com que, durante o orgasmo, ou após ele ter acontecido, o líquido lubrificante escorra para fora, dando a impressão de que a mulher está “ejaculando”.
Cerca de 50% das mulheres sexualmente ativas têm algum tipo de dificuldade em alcançar o orgasmo. Se a mulher não chega ao orgasmo nas primeiras relações, não há nada de errado. O mais importante para chegar ao orgasmo é conhecer o próprio corpo e isso leva tempo.

ORGASMO MASCULINO

Os homens atingem o orgasmo quando manipulam seu pênis ou quando penetram a mulher.
O orgasmo, o estase, o gozo ou ápice de prazer no homem é atingido quando ocorre a liberação total das tenções antes retidas, acompanhada de uma contração muscular rítmica, com emissão do esperma: a ejaculação. O interessante é que esta se dá em dois estágios. No primeiro, há expulsão efetiva do líquido seminal (sêmen) dos órgãos acessórios de reprodução – próstata, vesícula seminal e canal ejaculatório – para a uretra. No segundo estágio, há a progressão desse líquido por toda a extensão da uretra até o meato uretral, que o orifício na cabeça do pênis por onde sai também a urina. Acompanha-se de todo esse processo, a sensação subjetiva de profundo prazer.
Após o orgasmo, o homem tem o que se chama de período refratário. É um tempo de relaxamento necessário para que ele possa reiniciar novamente a atividade sexual. Nos jovens, esse período pode ser de segundos, nos mais velhos, de horas a dias.

IMPOTÊNCIA SEXUAL


A impotência sexual é definida também como disfunção erétil. A impotência é um problema muito comum que atinge muitos homens ao menos uma vez, durante a vida.
Embora no passado a impotência sexual fosse vista como relacionada exclusivamente a causas físicas, sabemos agora que 85-90% de todos os casos de disfunção erétil são devido a causas orgânicas, como diabetes, problemas vasculares, efeitos secundários de medicamentos, etc.
A impotência pode se traduzir em disfunção sexual ocasional ou na ausência total de ereção, devido a algumas complexas causas de origem psicológica e fisiológica. Muitas vezes as causas psicológicas são a origem de uma impotência: medo, ira, frustrações e ânsia pelo desempenho, são as razões mais freqüentes.
O fator psicológico é sempre importante, porque a disfunção erétil pode afetar gravemente a auto-estima, provocar ansiedade e depressão e piorar o problema a causa da combinação dos fatores físicos com aqueles orgânicos.
No início da década de 80, os pacientes tinham a possibilidade de se auto injetar uma substância medicinal entre o corpo cavernoso do pênis. Essa substância causa a dilatação dos vasos sanguíneos e provoca uma ereção que dura aproximadamente uma hora. Em caso de utilização prolongada, pode se manifestar problemas de isquemia.Em 1998 apareceu uma molécula a Sildénafil, comercializada com o nome de Viagra®, assegurando um melhoramento da função erétil masculina. Favorece o relaxamento dos músculos lisos (consentindo desta maneira um grande fluxo sangüíneo dentro dos vasos do corpo cavernoso) e é utilizada no tratamento da impotência.

NINFOMANIA


Ninfomania é o ato de espontaneamente apresentar um nível elevado de desejo e de fantasias sexuais, aumento de freqüência sexual com compulsividade ao ato, controle inadequado dos impulsos e grande sofrimento. Preocupa-se a tal ponto com seus pensamentos e sentimentos sexuais que acaba por prejudicar suas atividades diárias e relacionamentos afetivos.

Pensa-se que uma mulher com ninfomania deseja atos sexuais interminantemente, mas a realidade não possui qualquer ligação com tal mito. Uma mulher considerada ninfomaníaca, na realidade, não consegue satisfazer seus desejos sexuais e por isso sente a necessidade de ter vários atos sexuais seguidos, para uma tentativa de gozo e/ou orgasmo. Ninfomaníaca também pode ser considerada a mulher que possui a característica e habilidade de orgasmos múltiplos e seqüenciais, com conseqüente busca incessante do ato sexual.

VIRGINDADE
É um fator mais psicológico e social do que físico, a virgindade caracteriza a pureza da mulher, essa idéia vem desde épocas mais antigas, indica que a mulher ainda não se entregou a ninguém fisicamente e que seu hímen está intacto.
Quando se fala em virgindade a referência é sempre a mulher, pois o homem já é instruído desde criança de que não pode ser virgem, homem que é homem transa assim que atinge a puberdade.
Na maioria das mulheres a virgindade é caracterizada pelo hímen (uma pequena dobra mucosa que fecha a entrada da vagina), quando ele é rompido a moça deixa de ser garota e se transforma em mulher, visto que em alguns casos pode ocorrer a penetração sem o rompimento do hímen. Como é uma idéia antiga, há uma série de conceitos ligados à virgindade da mulher.O conceito de virgindade é feito pela sociedade, baseada em critérios tanto biológicos quanto sócio-culturais, e desta forma pode variar grandemente entre as culturas, sendo muito valorizado em alguns meios sociais ou religiosos, especialmente no que diz respeito à preservação da virgindade antes do casamento. A mulher antigamente deveria se manter pura até o casamento, pois era sinal de que daria filhos legítimos ao seu marido, atualmente já não é bem assim, as mulheres deixaram certos conceitos de lado e passaram a manter relações sexuais sem se casar. Mas não são todas, ainda existem aquelas que se mantém virgem, esperando o homem certo e outras esperando o casamento. Este tema gera polêmica, pois há divergência de opinião.

ZOOFILIA


A zoofilia é o envolvimento de seres humanos com animais . Há duas variedades: a zoofilia em si, que é o envolvimento levando em conta o prazer sexual também do animal, e a bestialidade, que é a satisfação sexual sem levar em conta o bem-estar do animal, muitas vezes levando-o a maltratos, ferimentos e até a morte. A bestialidade equivaleria ao estupro humano. A zoofilia geralmente é apenas um meio de obter prazer sexual, uma fantasia. Mas há quem adote como estilo de vida, podendo até casar com o animal. Lembrando que, tudo que deixa de ser apenas uma fantasia, e passa a tomar conta da vida da pessoa, é perversão.
Enquanto a zoofilia é legal em alguns países, não é explicitamente aceita, e na maioria dos países atos sexuais com animais são ilegais, sob as leis de abuso animal e crueldade contra os animais, e menos comum, crime contra a natureza.
Nas leituras tradicionais a zoofilia é considerada como uma perversão sexual humana, associando-a transtornos neuróticos, rudez, insensibilidade e grosseria aliada à um bloqueio afetivo de amor a um parceiro humano. De acordo com as teorias modernas a zoofilia poderia ser considerada como um transtorno mental se causar um enorme sofrimento humano à pessoa que a pratica.


PARAFILIA

A parafilia (do grego παρά, para, "fora de",e φιλία, filía, "amor") é um padrão de comportamento sexual no qual a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade.
Em determinadas situações, o comportamento sexual parafílico pode ser considerado perversão ou anormalidade.
As parafilias podem ser consideradas inofensivas e, de acordo com algumas teorias psicológicas, são parte integral da psique normal — salvo quando estão dirigidas a um objeto potencialmente perigoso, danoso para o sujeito ou para outros (trazendo prejuízos para a saúde ou segurança, por exemplo), ou quando impedem o funcionamento sexual normal.
As considerações com respeito ao comportamento considerado parafílico dependem em um grau muito elevado das convenções sociais reinantes em um momento e lugar determinados; certas práticas, como a homossexualidade ou até mesmo o sexo oral, o sexo anal e a masturbação foram consideradas parafílicas em seu momento, embora agora sejam consideradas variações normais e aceitáveis do comportamento sexual.
Entretanto, há quem considere que o excesso na masturbação após a adolescência ou o fato de alguém preferir sempre esta prática do que o contato com outro indivíduo venha configurar-se uma parafilia.
Por outro lado, o próprio conceito de parafilia tende a ser revisto já que na atualidade a ciência tem ampliado cada vez mais as variações aceitáveis do comportamento sexual, sendo que os valores novos têm reprovado algumas condutas ainda que acompanhadas da cópula vaginal, como é o caso das relações sexuais com crianças (pedofilia).
Sendo assim, é impossível elaborar um catálogo definitivo das parafilias; as definições mais usuais listam comportamentos como o sadismo, o masoquismo, o exibicionismo, o voyeurismo ou o fetichismo.



NECROFILIA

Necrofilia é a excitação sexual decorrente da visão ou do contato com um cadáver.O fenômeno da necrofilia é conhecido desde os mais remotos tempos da história humana, podendo ainda hoje ser observado como costume comum (às vezes até sacralizado) em certas tribos africanas e asiáticas, bem como em manifestações esporádicas na chamada civilização ocidental.Os necrófilos são tidos, quase sempre, como psicóticos e sofrem desse distúrbio considerado grave. Eles só alcançam o prazer ao manter relações sexuais com cadáveres. As relações sexuais normais não interessam a eles.

FRIGIDEZ FEMININA

Vários conceitos tentaram esclarecer o que seria frigidez, algo como não gostar de sexo, ser assexuada e vários outros. Nos dias de hoje, temos como conotação de frigidez um termo amplo, sem significado, justamente por ter uma conotação ambígua e pejorativa. Começou-se então a estudar a colocação da palavra e o que ela realmente significaria.
Hoje a “frigidez” é denominada como disfunção sexual feminina, ou alteração da função sexual, principalmente do desejo sexual, e esta disfunção se deve na maioria das vezes a bloqueios total ou parcial da resposta psico-fisiológica.
A resposta sexual feminina se caracteriza pelo trinômio, desejo, excitação e orgasmo, é este bloqueio pode se inserir em qualquer uma destas fases. Quando se dá na fase do desejo, estamos diante de uma disfunção que chamamos de inapetência sexual, podendo ser conhecida como distúrbios da pulsão sexual ou distúrbios da libido. Parece ser esta alteração, nesta fase, a mais importante, pois é ela o inicio de toda a resposta sexual feminina. Já quando o bloqueio ocorre na fase de excitação, a disfunção está representada pela alteração na lubrificação vaginal. Se o bloqueio é na fase orgástica, consideramos como anorgasmia feminina.
As causas de disfunções sexuais se classificam em orgânicas e psicológicas. Embora mais raramente, a frigidez ou falta de desejo pode estar ligada a problemas orgânicos, como por exemplo, alterações hormonais, debilidade física por conta de doenças e até mesmo pelo uso incorreto de medicamentos.
Dentre as causas psicológicas, é preciso ressaltar as questões sócio-culturais (educação sexual castradora), fatores religiosos, tabus e crendices. Nas causas comportamentais, a médica destaca as vivências sexuais destrutivas, violências sexuais, medo de engravidar, experiências obstétricas traumáticas, relações diádicas inadequadas (diálogo limitado com o parceiro).
A frigidez deve e merece compreensão especial do casal. No que diz respeito às disfunções sexuais, resta ressaltar a maturidade da mulher, ou do casal, em encarar esta alteração, como sendo um fato situacional, sem encará-lo como um problema, se fechando e impedindo a melhoria do bem estar pessoal. “Uma conversa aberta, falando dos medos, das inseguranças, das frustrações, e o querer estar sempre com o outro, ajudando em seus conflitos pessoais, são muito importantes para uma vida feliz e plena, com realizações pessoais...”, finaliza a médica.
O fumo e o álcool podem ser uma das causas da mesma, pois além de intoxicarem atuam como depressivos sexuais.

PROSTITUIÇÃO

É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem que a prostituição é a profissão mais antiga da humanidade, mas a prostituição, como vemos hoje, é um “fenômeno essencialmente urbano”.

A prostituição e a prostituta passam a ser vistos como os opostos ao lar e à “rainha do lar”. É nesse contexto que os homens podiam viver as fantasias irrealizáveis, os desejos proibidos no território do lar, locais com caráter lúdico e público – boates, bordéis, “zonas” e ruas. A prostituição se apresenta ainda hoje, como uma alternativa momentânea à quebra da disciplina, principalmente em relacionamentos que preservam esse caráter machista do poder e do sexo.

Apesar de maior liberação sexual entre os jovens que buscam iniciar sua vida sexual com colegas ou namoradinhas, ainda hoje as profissionais do sexo fazem a iniciação sexual de muitos jovens. Muitos homens procuram nessas profissionais a oportunidade de extravasar o desejo, de viver fantasias ou fetiches sexuais de uma forma imediata, principalmente, quando não se tem alguém para fazer sexo, ou também quando por uma educação repressora referente à sexualidade, esse homem e sua parceira tem um modelo de relacionamento onde não cabe o compartilhar de fantasias sexuais, a possibilidade de ousar.

PROSTITUIÇÃO INFANTIL

A prostituição infantil é um mau presente em todas as partes do país normalmente envolvendo o crime organizado que a alicia para esta atividade. A prostituição infantil pode acontecer:

Quando uma criança ou adolescente se prostitui nas ruas de qualquer cidade em busca de dinheiro. A criança leva este fim quando é submetida à violência dentro de casa e resolve fugir. Para fugir, essa criança necessita de ajuda de terceiros e faz qualquer coisa para ficar livre de casa e de sua família se submetendo a qualquer tipo de pagamento. Desse modo, se iniciam sexualmente e posteriormente tornam-se escravas do sexo para ganharem dinheiro para comer, se vestir e principalmente para se drogar. Normalmente são aliciadas por cafetinas e cafetões que permanecem por trás da organização, mas há casos de menores que encontram “um ponto” e ali permanecem para vender seu corpo.

Quando um conhecido ou parente usa uma criança ou adolescente a fim de promover seu prazer. Toca a criança para estimulá-la e também coloca a criança para o tocar com o único objeto de usá-la como objeto de prazer.

Prostituição infantil é crime de ordem publica, isto é, pode ser denunciada por qualquer pessoa que viu ou presenciou tal fato.

Vídeo relatando depoimentos sobre prostituição:

Matéria feita pela repórter Catia Sehn (TV Tarobá).


PEDOFILIA

A pedofilia (também chamada de paedophilia erótica ou pedosexualidade) é uma parafilia na qual a atração sexual de um indivíduo adulto está dirigida primariamente para crianças pré-púberes ou ao redor da puberdade.

Pedofilia é o desvio sexual "caracterizado pela atração por crianças ou adolescentes sexualmente imaturos, com os quais os portadores dão vazão ao erotismo pela prática de obscenidades ou de atos libidinosos".

O uso do termo pedofilia para descrever criminosos que cometem atos sexuais com crianças é visto como errôneo por alguns indivíduos, especialmente quando tais indivíduos são vistos de um ponto de vista clínico, uma vez que a maioria dos crimes envolvendo atos sexuais contra crianças é realizada por pessoas que não são clinicamente pedófilas (e sim, realizaram tal ato por outras razões, tal como para aproveitar-se da vulnerabilidade da vítima), e não por pessoas que sentem atração sexual primária por crianças.

Faça sua Parte Contra este Crime!!! Denuncie!!!

HOMOSSEXUALIDADE

Homossexualidade é o atributo, a característica ou a qualidade de um ser — humano ou não — que é homossexual (grego homos = igual + latim sexus = sexo) e, lato sensu, define-se por atração física, emocional, estética e espiritual entre seres do mesmo sexo.

O termo homossexual foi criado em 1869 pelo escritor e jornalista austro-húngaro Karl-Maria Kertbeny. Deriva do gr. homos, que significa "semelhante", "igual".

Historiadores afirmam que, embora o termo seja recente, a homossexualidade existe desde os primórdios da humanidade tendo havido diversas formas de abordar a questão.

Homossexualidade é uma das variantes da sexualidade humana.

No século XX, essa tendência alterou-se e a homossexualidade deixou de ser considerada doença e a maioria dos países não criminaliza as relações entre pessoas do mesmo sexo, havendo alguns que as tratam em absoluta igualdade com as relações entre pessoas de sexo oposto.

É cada vez menos comum o uso de nomenclaturas diferenciadas e específicas quanto ao gênero originário, anátomo-fisiológico, bem como quanto ao papel desempenhado, ativo ou passivo, ou ambos, ainda quanto à freqüência, também quanto à mudança ou intercorrência de variações. A mulher gay ativa chamava-se sapatão (Brasil) por alusão à sua feição comportamental sexual tipicamente masculina: ela seria o homem para outra mulher, esta, por seu turno, classicamente era chamada de lésbica. Esse tipo de discurso nega quer às mulheres lésbicas quer aos homens homossexuais a sua própria sexualidade a partir do princípio que apenas é possível o sexo entre alguém que faz o "papel" de homem e o papel de mulher. Na prática a maior parte das pessoas homossexuais não se revêem nesta ideia de papel sexual e preferem assumir que fazem sexo com pessoas do mesmo sexo.

Embora gay seja usado como denominador comum entre homens e mulheres homossexuais e bissexuais, tal uso têm sido às vezes contestado em razão do desejo de individuação de outros grupos de variação sexual, que reivindicam identidade autônoma, independente, própria. Isso é característico, não apenas de grupos de tal interesse, mas de qualquer outro grupo humano.

A educação de todas as pessoas em relação à orientação sexual e à homossexualidade tende a diminuir o preconceito antigay e lésbico. Informações precisas a respeito da homossexualidade são importantes especialmente para os jovens que lutam com a sua própria identidade sexual. Medos e tabus que obstaculizam a divulgação destas informações podem prejudicar a definição saudável da orientação sexual de uma pessoa. A livre orientação sexual é um direito humano fundamental.

Vídeo demostrando preconceito ao homossexualismo:


Trabalho dos alunos Alvíno, Ana, Flávia, Karina e Tamiris da Escola Técnica Estadual de São Paulo.